A terça-feira (05) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 72,15 e R$ 76,55 ao recuar até 1,5%.
O vencimento novembro/24 foi cotado à R$ 72,15 com queda de 1,02%, o janeiro/25 valeu R$ 75,35 com desvalorização de 1,50%, o março/25 foi negociado por R$ 76,55 com perda de 0,85% e o maio/25 teve valor de R$ 72,56 com perda de 1,09%.
De acordo com a análise da Agrinvest, a terça-feira deu continuidade ao movimento de queda do milho na B3 que foi registrado no pregão de segunda-feira.
“No curto prazo, o milho americano mantém-se mais competitivo do que o brasileiro, o que contribui para o ritmo lento do programa de exportação brasileiro. O mercado também aguarda a recomposição dos níveis dos rios Madeira e Tapajós para reestabelecer a capacidade de escoamento pelos portos do Arco Norte”, dizem os analistas da consultoria.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho ainda registrou mais altas do que baixas neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente no Porto de Santos/SP e em Sorriso/MT, enquanto as valorizações apareceram em Jataí/GO, Rio Verde/GO, Dourados/MS e Luís Eduardo Magalhães/BA.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
“As vendas de milho safrinha 2025 para exportação estão ganhando ritmo, mas o produtor tem priorizado o mercado interno, que oferece melhor remuneração”, destaca a Agrinvest.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro finalizaram o pregão de terça-feira acumulando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento dezembro/24 foi cotado à US$ 4,18 com valorização de 2,00 pontos, o março/25 valeu US$ 4,32 com ganho de 2,00 pontos, o maio/25 foi negociado por US$ 4,39 com elevação de 1,75 pontos e o julho/25 teve valor de US$ 4,43 com alta de 1,25 pontos.
Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última segunda-feira (04), de 0,48% para o dezembro/24, de 0,47% para o março/25, de 0,40% para o maio/25 e de 0,28% para o julho/25.
Segundo informações da Agrinvest, o milho em Chicago se manteve em campos positivos buscando sustentação em um dólar mais fraco.
“O programa de exportação americano de milho continua forte, principalmente, pela pouca oferta e baixa competitividade de milho na América do Sul e Ucrânia. É provável que o USDA precisará aumentar as estimativas de exportação de milho dos EUA 24/25, enquanto pode rever para baixo os embarques dos demais players envolvendo o Brasil”, relatam os analistas da consultoria.