Assim como os demais mercados de grãos, o milho também registrou um dia de volatilidade – apesar das oscilações tímidas – e fechou o dia em campo misto na B3. Os dois primeiros contratos recuaram, com o maio fechando em R$ 60,53 e baixa de 0,16%, enquanto os dois seguintes subiram, levando o setembro a R$ 61,24, com alta de 0,23%.
“A estabilidade das cotações em Chicago e do dólar acabaram trazendo um dia de pouca volatilidade para o milho na B3. A melhora do clima para a reta final de março trouxe alívio para as lavouras e pressão para os preços do milho nos últimos dias”, explica a Agrinvest Commodities. “Porém, as incertezas que pairam sobre um clima mais seco a partir de abirl, especialmente na região Central e Centro-Oeste, podendo impactar nos rendimentos da safrinha acabam sustentando as cotações. Por outro lado, o farmer selling continua enfraquecido, especialmente porque o milho brasileiro continua pouco competitivo no mercado de exportação”.
A moeda americana vai caminhando para encerrar o dia com pouca movimentação, registrando apenas um ligeiro ganho e voltando aos R$ 4,98.
Enquanto isso, o ritmo de negócios no mercado brasileiro é lento e as novas operações são escassas agora.
“O ambiente de negócios está travado, diante da postura cautelosa tanto dos consumidores como dos produtores. Do lado do consumo, como destaca a Safras Consultoria, não há até o momento sinalizações de preocupação em relação a estoques. No decorrer dos próximos dias, as atenções devem girar em torno do clima, da movimentação do câmbio e questões envolvendo logística”, afirma o time da Safras & Mercado.
Na Bolsa de Chicago, o dia foi de tímidas movimentações também e os negócios terminaram com os futuros do cereal subindo de 1,75 a 2 pontos. Assim, o maio tinha US$ 4,41 e o setembro com US$ 4,63 por bushel.