Nesta segunda-feira (07), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) até este momento em outubro alcançou 1.093.589,2 toneladas. O volume representa 12,94% do total exportado no mesmo mês do ano passado, que ficou em 8.448.437,7 toneladas.
A média diária de embarques nestes 4 primeiros dias do mês ficou em 273.397,3 toneladas, representando queda de 32% com relação a média diária embarcadas de outubro do ano anterior, em ficou em 402.306,6 toneladas.
Diretor da Pátria Agronegócios, Cristiano Palavro, destaca o papel crucial das exportações na formação de preços para o milho no Brasil e que o ritmo de negociações neste momento está abaixo do esperado.
“Hoje o milho está sendo direcionado para o mercado interno e o nosso milho hoje está caro para ser mandado para exportação. Então a exportação está lenta, não somos o milho mais barato do mercado internacional e isso tem levado à uma desaceleração das exportações”, pontua Palavro.
Com relação ao faturamento, o Brasil já arrecadou um total de US$ 210,577 no mês, contra US$ 1,902 bilhão de todo outubro/23. O que na média diária deixa o atual mês com baixa de 41,9% ficando com US$ 52,629 milhões por dia útil contra US$ 90,602 milhões em setembro do ano anterior.
O preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro também recuou 14,5% dos US$ 225,20 registrados em outubro de 2023 para os US$ 192,50 contabilizados na primeira semana de outubro de 2024.