Esta quarta-feira (22) encerrou com altas moderadas para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3) e na Bolsa de Chicago. No Brasil, os ganhos variaram entre 0,03% e 0,40% nos principais contratos.
O julho/24, com o avanço mais moderado, subiu 0,02% e chegou a R$ 59,52/saca. O setembro registrou um aumento de 0,37% e foi a R$ 63,13/saca. O novembro/24 passou a ser negociado a 66,26/saca, uma elevação de 0,21%. O janeiro/25 subiu 0,40%, negociado a R$ 69,46/saca.
Na Bolsa de Chicago o dia também foi de alta para os preços do milho. O contrato julho/24 teve alta de 3,25 pontos, negociado a US$ 4,61/bushel. O setembro ganhou 1,75 ponto e passou a valer US$ 4,70/bushel. O dezembro/24 registrou o mesmo aumento e chegou a US$ 4,48/bushel. O março/25 foi a US$ 4,96/bushel, aumento de 1,50.
Analista destaca como positivas cotações acima de R$ 4,60/saca
Segundo Vlamir Brandalizze, analista da Brandalizze Consulting, esta quarta-feira foi um dia acomodação para os preços do milho. Porém ele vê como positivas as cotações atuais do grão na Bolsa de Chicago.
“A boa notícia é que o milho conseguiu ficar acima de US$ 4,50/bushel em todos os meses e agora vai operando acima deUS$ 4,60/bushel e a posição da nova safrinha brasileira acima de US$ 5,00/bushel. Acredito que o milho ano que vem irá pagar melhor do que neste ano”, declarou o analista.
De acordo com informações do site americano Farm Progress, os preços do milho tiveram apoio no atraso do plantio esperado para o Cinturão do Milho no Estados Unidos nos próximos dias. Os produtores terão dificuldades de prosseguir com os trabalhos de campo por conta de chuvas que estão previstas sobre a região.
Alén disso, há um otimismo em relação ao fracasso das colheitas de trigo na Rússia. Isso poderá criar oportunidades de exportação para os produtores de milho dos EUA, à medida que o aumento dos preços do trigo faz com que pecuaristas ao redor do mundo procurem fontes de alimentação mais baratas.