Os preços do milho seguiram relativamente firmes no balanço da primeira quinzena de dezembro. O suporte veio sobretudo da retração de vendedores; aqueles ativos pediam valores maiores, atentos à restrição de oferta durante o final do ano, quando alguns armazéns, cerealistas e transportadoras entram em recesso.

Foto: Divulgação/Epagri
Do lado comprador, parte dos agentes já prioriza o consumo dos estoques negociados antecipadamente, enquanto outros esbarram nos preços mais altos para conseguir adquirir o cereal.
Com isso, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) acumulou leve alta de 0,2% na primeira metade de dezembro, fechando a R$ 72,93/sc de 60 kg na sexta-feira (13). A média mensal parcial, porém, fica 0,8% inferior à de novembro. Entre as regiões acompanhadas pelo Cepea, os preços cederam 0,6% no mercado de lotes (negociação entre empresas), mas subiram 0,2% no balcão (valor recebido pelo produtor), considerando-se o balanço do mês (até dia 13).