A recente regulamentação da aquicultura no Pará está gerando entusiasmo no setor do pescado, com expectativas de transformar o estado em um importante polo produtor do Brasil. Este avanço é particularmente relevante à luz do próximo International Fish Congress (IFC) Amazônia, que será sediado em Belém nos dias 12, 13 e 14 de novembro.
A segunda edição deste evento promete ser ainda mais impactante, concentrando-se na consolidação de estratégias para o desenvolvimento sustentável da pesca e aquicultura na região. Com a primeira edição já tendo atraído mais de 4,5 mil participantes e 70 expositores em 2023, além de mais de 40 horas de palestras técnicas, o IFC Amazônia reafirmou a importância da região amazônica como um polo estratégico para a expansão da produção aquícola.
Além de palestras e exposições, em 2024 o IFC Amazônia terá mostra de trabalhos científicos. As pesquisas apresentadas no evento visam fortalecer as bases de conhecimento sobre as práticas sustentáveis e inovadoras na pesca e aquicultura para a região. O IFC Amazônia se posiciona como uma importante iniciativa pré-COP30, em 2025, destacando o papel da Amazônia no cenário global de sustentabilidade e na bioeconomia.
A organização prepara um evento ainda mais abrangente e impactante em 2024, focada no fortalecimento econômico, desenvolvimento social e preservação ambiental, pilares essenciais para a sustentabilidade na região amazônica. A produção de pescados é um caminho para isso. “O IFC Amazônia é um evento focado no setor produtivo, com um congresso robusto, alinhado às necessidades do setor e do mercado e com uma feira de tecnologias e negócios. No IFC Amazônia tivemos empresas de outras regiões que conheceram e estão interessadas em investir na região, ainda mais após a regulamentação da aquicultura no Pará, dando segurança jurídica ao investidor”, destaca Altemir Gregolin, presidente do IFC Amazônia.
“Percebemos um horizonte muito promissor economicamente e socialmente, que é a oportunidade da produção. Aqui tem terra, água e grãos para o peixe de produção. A proteína vinda da água é a mais sustentável e mais viável economicamente e hoje é pulverizada em todo o território”, afirma a diretora da Fish Expo, Eliana Panty
O titular da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Giovanni Queiroz, enfatizou o potencial de produção sustentável do Pará. “Pudemos discutir o potencial do estado do Pará para ampliar a produção na aquicultura e a possibilidade de chegar ao agricultor familiar de forma a fazermos a bioeconomia efetiva, ou seja, produzir sem degradar e recuperando ambientes degradados”, pontuou.
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