A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), iniciou em dezembro passado a entrega das placas de homenagem para os produtores participantes do Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Dos 79 cotonicultores certificados, na safra 2022/2023, 15 unidades de produção receberam a certificação ABR pela décima safra. Trata-se de uma forma de reconhecer o comprometimento dos produtores ao cumprirem as exigências dos mercados nacional e internacional de algodão com foco em três pilares básicos da sustentabilidade: ambiental, social e econômico.
Há 10 anos o ABR foi implantado pela Associação Brasileira de Algodão (Abrapa) e na Bahia o programa é coordenado pela Abapa, com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). De acordo com a coordenadora de Sustentabilidade ABR da Abapa, Yanna Costa, na safra 2022/2023 foram certificadas 79 fazendas na Bahia, o que equivale a 86% das áreas de plantio de algodão do Estado e 88% da área de plantio no Oeste.
“Reconhecer os produtores e todos os envolvidos ao longo de dez safras não representa apenas o cumprimento de legislações e normas rigorosas das práticas agrícolas e sim, o compromisso contínuo com a sustentabilidade, com o fortalecimento da imagem do algodão brasileiro, com a consolidação do Brasil como referência na produção responsável da pluma, além do incentivo a investimentos em condições de trabalho éticas e capacitação dos envolvidos em todos os processos”, pontuou Yanna Costa.
Para o representante da Fazenda São Francisco, Ricardo Rebouças, certificada há dez safras pelo ABR, mais uma vez, a homenagem é recebida com orgulho. “Expressamos profunda gratidão pelo reconhecimento às nossas dez safras certificadas pelo ABR. Esse gesto não apenas enaltece a nossa conquista, mas também fortalece os laços de parceria que compartilhamos ao longo desses dez anos com a Abapa. A placa representa a valorização do trabalho árduo, a dedicação e o compromisso de nossa equipe. Estamos verdadeiramente honrados, isso nos inspira a continuar buscando a excelência em nossas práticas agrícolas”, disse Rebouças.