O mercado futuro do açúcar encerrou as negociações desta quarta-feira (24) com novas baixas para os preços nos terminais de Londres e Nova York.
O tipo bruto teve queda de 1,38%, negociado por 17,91 cents/lbp, enquanto o tipo branco teve queda de 0,72%, valendo US$ 521,90 a tonelada.
“Os preços do açúcar continuam sofrendo com o aumento da produção brasileira de açúcar, as perspectivas de melhora das chuvas na Índia e na Tailândia e as estimativas de um excedente de açúcar em 2024/25”, destacou a análise do site internacional Barchart.
Também nesta quarta-feira (24) StoneX divulgou que estima um excedente na oferta global de 1,2 milhão de toneladas na temporada 2024/25. O número ficou abaixo da estimativa anterior de um excedente de 4,6 milhões para o ciclo 2023/24.
A corretora disse que as usinas brasileiras estão mantendo um nível relativamente alto de produção de etanol, em resposta à maior demanda doméstica, de modo que não estão destinando a quantidade de cana para a produção de açúcar que era esperada no início da safra.
Outras mudanças importantes para os grandes produtores incluíram um aumento de 500.000 toneladas para a China, para 11 milhões de toneladas, e uma redução de 200.000 toneladas para a Rússia, para 6,8 milhões de toneladas. O número da Índia foi mantido em 28,8 milhões de toneladas.
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 133,04 – com alta de 0,42%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 170,22 – sem variações, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 19,05 – com queda de 0,76%.