Depois de abrir o dia com mais de 100 pontos de desvalorização, o mercado futuro do café arábica passou a operar apenas com ajustes técnicos para os preços no pregão desta quinta-feira (4) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Sem novidades, o mercado continua monitorando as condições do tempo no Brasil. Apesar dos modelos mostrarem condições para chuvas, por aqui, o cenário é de bastante preocupação. O produtor continua fechando negócio apenas a medida que precisa fazer caixa e o ritmo de negociação ainda é lento.
Por volta das 13h05 (horário de Brasília), março/24 tinha queda de 35 pontos, negociado por 185,85 cents/lbp, maio/24 tinha baixa de 45 pontos, valendo 183,65 cents/lbp, julho/24 tinha queda de 45 pontos, cotado por 183,95 cents/lbp e setembro/24 tinha desvalorização de 50 pontos, valendo 184,70 cents/lbp.
Já na Bolsa de Londres, o tipo conilon tinha leves altas. Março/24 tinha alta de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 2770, maio/24 tinha alta de US$ 13 por tonelada, cotado por US$ 2700, julho/24 tinha alta de US$ 9 por tonelada, negociado por US$ 2639 e setembro/24 tinha alta de US$ 1 por tonelada, negociado por US$ 2588.
SAFRA 24
O mercado do café há alguns meses vem operando com a expectativa de uma recuperação do Brasil. A safra de 2023 já foi mais positiva, com 55,1 milhões de sacas de acordo com os números oficiais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para o ciclo em desenvolvimento, no entanto, apesar de existir um consenso de que a safra 24 tende a ser maior, as chuvas continuam abaixo da média histórica nas principais regiões produtoras do país e é muito difícil que uma “supersafra”, conforme estimada pelo mercado, de fato aconteça.