Algodão atinge mínima de quase 4 anos em NY com dólar forte e clima favorável nos EUA

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(Reuters) – Os contratos futuros de algodão da negociados na bolsa ICE, em Nova York, caíram mais de 2% para uma mínima de quase quatro anos nesta terça-feira, pressionados por um dólar mais forte e condições climáticas favoráveis que devem aumentar a oferta nas principais áreas de cultivo dos EUA.

O vencimento dezembro caía mais de 1 centavo, para 69,54 centavos de dólar por libra-peso, por volta das 14h24 (horário de Brasília), tendo atingido seu nível mais baixo desde outubro de 2020 no início da sessão.

“Tem sido uma temporada de cultivo muito boa… Não acho que haja nenhum problema climático real além de alguns furacões aqui e ali e alguns danos causados pelo vento que atingiram o Meio-Oeste, mas isso não afetaria o algodão e tem sido muito bom”, disse Jon Marcus, presidente da corretora Lakefront Futures and Options em Chicago.

Em um relatório semanal sobre o progresso da safra na segunda-feira, o USDA disse que 53% da safra de algodão estava em condições de boas a excelentes, em comparação com 45% há uma semana.

O índice do dólar dos EUA subia, tornando o algodão mais caro para os compradores estrangeiros.

Os preços do petróleo caíam pela terceira sessão consecutiva na terça-feira.

Os preços mais baixos do petróleo tornam o poliéster que substitui o algodão menos caro.

(Reportagem de Anmol Choubey em Bengaluru)

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