Depois de iniciar o dia com desvalorização, o mercado futuro do arábica voltou a operar com leves altas para os principais contratos. Mais uma vez, o arábica tem suporte no robusta, que avança desde o início do pregão.
O andamento da safra brasileira é positivo, mas a preocupação com o rendimento segue no radar. Além disso, com a incerteza da safra do Vietnã – que só começa em novembro, analistas afirmam que a volatilidade deve ser mantida no médio prazo.
Por volta das 12h12 (horário de Brasília), setembro/24 tinha alta de 160 pontos, negociado por 232,75 cents/lbp, dezembro/24 tinha alta de 165 pontos, cotado por 231,75 cents/lbp, março/25 tinha valorização de 180 pontos, valendo 230,35 cents/lbp e maio/25 tinha alta de 155 pontos, cotado por 227,95 cents/lbp.
Em Londres, o robusta tinha alta de US$ 25 por tonelada, negociado por US$ 4352, novembro/24 teve alta de US$ 16 por tonelada, cotado por US$ 4192, janeiro/25 tinha alta de US$ 14 por tonelada, negociado por US$ 4020 e março/25 tinha valorização de US$ 13 por tonelada, cotado por US$ 3879.
“Em nossa opinião, os fundamentos permanecem os mesmos. As preocupações com a oferta global de café são crescentes e inquietam o mercado. Ninguém mais dúvida da quebra na produção brasileira de café 2024/2025”, afirma a última análise do Escritório Carvalhaes.