O mapa de monitoramento da precipitação acumulada do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra uma grande parte do Brasil Central sem registro de chuvas nos últimos 90 dias. Desde o norte de São Paulo e Mato Grosso do Sul até o leste e centro-norte de Mato Grosso, sul de Tocantins e oeste da Bahia, incluindo o oeste de MInas Gerais e todo estado de Goiás, não há nehum volume contabilizado nesse período.
Entre os últimos cinco anos, a atual condição é a piorregistrada pelo o Inmet para a parte central do Brasil. Apesar do tempo normalmente ser seco durante o final do outuno e o inverno nessa região, as áreas que estão há 90 dias sem chuvas costumam ter acúmulo de pelo 50 milímetros entre a segunda metade de abril e o início da última quinzena de julho.
Além das chuvas abaixo da média, praticamente todo país tem registrado temperaturas acima do comum neste ano. No último mês de junho, o monitoramento da anomalia feito pelo Inmet mostra calor de 3°C e 0,5°C mais elevado que o normal, em comparação com o período de referência, entre 1981 e 2010.
Neste ano, são raros os pontos do mapa que não contabilizam valores pelo menos um acima da média. As temperaturas têm elevação acima do normal de forma mais discrepante, com 2°C além do normal, sobretudo no sul de Mato Grosso do Sul, um trecho do norte do Paraná e leste de São Paulo.
Para os próximos sete dias, o modelo Cosmo do Inmet mostra que não há previsão previsão de chuvas para todo o país, inclusive para a Região Sul, que registra um inverno mais chuvoso que o Brasil Central. A única excessão em relação às chuvas é o extremo norte do país, entre o norte do Amazonas, Roraima, norte do Pará e Amapá, onde os acumulados em 24h podem ultrapassar até os 50 milímetros entre esta e a próxima semana.