Mesmo com as incertezas sobre a safra brasileira no radar, o mercado futuro do café continua operando com desvalorização para os preços nos terminais de Nova York e Londres.
Sem grandes novidades nos fundamentos, o setor mantém o foco na safra brasileira – que anda bem, mas ainda há dúvidas em relação ao rendimento da safra. No campo, o produtor foca com os trabalhos e participa do mercado a medida que precisa fazer caixa.
“No mercado físico brasileiro, os compradores diminuíram o valor de suas ofertas, e os cafeicultores se retiraram do mercado. Foi pequeno o volume de negócios fechados”, destacou a última análise do Escritório Carvalhaes.
Mesmo com as incertezas sobre a safra brasileira no radar, o mercado futuro do café continua operando com desvalorização para os preços nos terminais de Nova York e Londres.
Por volta das 09h35 (horário de Brasília), setembro/24 tinha queda de 480 pontos, negociado por 234,05 cents/lbp, dezembro/24 tinha queda de 470 pontos, valendo 232,80 cents/lbp, março/25 tinha baixa de 455 pontos, cotado por 231,30 cents/lbp e maio/25 tinha queda de 420 pontos, valendo 228,70 cents/lbp.
Em Londres, o tipo robusta com vencimento em setembro/24 tinha queda de US$ 95 por tonelada, negociado por US$ 4385, novembro/24 tinha baixa de US$ 92 por tonelada, negociado por US$ 4235, janeiro/25 tinha queda de US$ 78 por tonelada, cotado por US$ 4064 e março/25 tinha desvalorização de US$ 56 por tonelada, valendo US$ 3930.
Uma recuperação nos estoques de café da ICE de níveis historicamente baixos é negativa para os preços. Os estoques de café robusta monitorados pela ICE subiram para uma alta de 1 ano na segunda-feira de 6.381 lotes, acima da baixa recorde de 1.958 lotes registrada em fevereiro de 2024.