O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta terça-feira (14) com valorização para os principais contratos nos terminais de Londres e Nova York. Os preços voltam a subir com suporte nas preocupações climáticas em áreas do Brasil, ainda mantendo o foco também no Vietnã.
Em Nova York, o arábica com vencimento em julho/24 teve alta de 480 pontos, negociado por 200,85 cents/lbp, setembro/24 teve valorização de 465 pontos, valendo 199,90 cents/lbp, dezembro/24 avançou 455 pontos, cotado por 199,05 cents/lbp e março/25 teve alta de 445 pontos, valendo 198,45 cents/lbp.
Em Londres, o robusta também voltou a avançar. Julho/24 teve alta de US$ 34 por tonelada, negociado por US$ 3433, setembro/24 teve valorização de US$ 38 por tonelada, cotado por US$ 3364, novembro/24 teve alta de US$ 36 por tonelada, valendo US$ 3292 e janeiro/25 teve avanço de US$ 38 por tonelada, cotado por US$ 3204.
Os preços avançaram mesmo após os dados do Brasil indicarem recorde nas exportações de café no mês de abril. Segundo dados do Cecafé, o país exportou 4,2 milhões de sacas no mesmo passado, atingindo também recordes em receita.
“Na segunda-feira, a Agência Meteorológica Nacional do Vietname informou que as chuvas nas Terras Altas Centrais do Vietña, a principal região produtora de café, totalizaram 195,6 mm nos dez dias a partir de 1 de maio, 41% abaixo da média de longo prazo”, acrescenta a análise do Barchart.
No Brasil, a Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais no Brasil não recebeu chuvas ou 0% da média histórica na semana passada, a terceira semana consecutiva em que a área não recebeu chuvas.