O mercado futuro do café arábica abriu as negociações desta quarta-feira (31) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Operadores continuam monitorando as condições do tempo no Brasil e também os estoques certificados na ICE, que ajudam na volatilidade dos preços.
Por volta das 09h07 (horário de Brasília), março/24 tinha queda de 65 pontos, negociado por 193,35 cents/lbp, maio/24 teve baixa de 100 pontos, valendo 189,25 cents/lbp, julho/24 tinha desvalorização de 165 pontos, cotado por 187,60 cents/lbp e setembro/24 tinha queda de 170 pontos, valendo 188,10 cents/lbp.
Em Londres, o tipo conilon continua operando com valorização diante das preocupações com com a oferta da Ásia. Maio/24 tinha alta de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 3194, julho/24 tinha valorização de US$ 23 por tonelada, cotado por US$ 3076, setembro/24 tinha alta de US$ 21 por tonelada, valendo US$ 2970 e novembro/24 tinha alta de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 2884.
“No mercado físico brasileiro , os compradores subiram o valor das suas ofertas. Mas a alta nas ofertas em nosso mercado físico foi menor do que na ICE em Nova Iorque. O volume de negócios fechados não foi grande. Muitos produtores de arábica permanecem aguardando preços mais altos, que reflitam os seguidos problemas climáticos e as perdas que terão na safra 2024, que começam a colher em maio próximo”, destacou a última análise do Escritório Carvalhaes.
