O mercado futuro do café arábica abriu as negociações desta quinta-feira (25) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As chuvas no Brasil continuam no radar do mercado e pressionam as cotações, apesar da incerteza com a safra 24 do Brasil.
Por volta das 09h11 (horário de Brasília), março/24 tinha queda de 210 pontos, negociado por 187,35 cents/lbp, maio/24 tinha baixa de 200 pontos, cotado por 184,20 cents/lbp, julho/24 tinha desvalorização de 200 pontos, negociado por 183,45 cents/lbp e setembro/24 tinha baixa de 190 pontos, valendo 183,60 cents/lbp.
Em Londres, o cenário é o oposto e o mercado continua com suporte na preocupação com a oferta do Vietnã e opera com valorização. Março/24 tinha alta de US$ 18 por tonelada, negociado por US$ 3225, maio/24 tinha alta de US$ 15 por tonelada, cotado por US$ 3064, julho/24 tinha valorização de US$ 23 por tonelada, negociado por US$ 2960 e setembro/24 tinha alta de US$ 18 por tonelada, cotado por US$ 2874.
De acordo com a última análise do Escritório Carvalhaes, os fundamentos permanecem os mesmos. Baixos estoques de café e consumo crescente; repetidos eventos climáticos extremos em todo o mundo; tensões políticas crescentes, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, e ataques terroristas, pelo Hamas em Israel, agora agravados por ataques de rebeldes Houthi à navios no Mar Vermelho, dificultando, praticamente interrompendo, importantes rotas comerciais. Esse cenário global conturbado, cheio de incertezas, cria condições para essa instabilidade, para o forte sobe e desce nas cotações do café.