As cotações futuras do café encerraram a sessão desta segunda-feira (11) com queda leve nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado é pressionado pelas chuvas recentes em áreas do Brasil, aliviando as preocupações com a seca recente.
O vencimento mais negociado do café arábica na Bolsa de Nova York teve queda de 0,11% ou 80 pontos, a 185 cents/lb, com máxima em 21,99 cents/lb e mínima de 21,13 cents/lb. Em Londres, o primeiro contrato subiu 3,28%, a US$ 617,10 a tonelada.
Na semana passada, o café robusta atingiu o maior nível em pelo menos 16 anos, o que também impacta em quedas técnicas para o tipo neste início de semana.
Os preços do café trabalharam ligeiramente mais baixos durante a maior parte desta segunda-feira repercutindo as chuvas em áreas do cinturão produtivo do Brasil nas últimas semanas, aliviando as preocupações com a condição de seca vista até então.
“A Somar Meteorologia informou nesta segunda-feira que Minas Gerais, no Brasil, recebeu 45,7 mm de chuva na semana passada, ou 107% da média histórica”, reportou o site internacional Barchart. O estado é o principal produtor de arábica do país.
Essa condição climática mais favorável para o país faz os operadores acreditarem em uma safra brasileira maior.
No internacional, repercutiu no dia a informação de que as exportações de café do Vietnã nos dois primeiros meses de 2023 foram de 398,82 mil toneladas, um aumento de 16,4% em relação ao ano anterior, reforçando ideias de demanda aquecida.
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MERCADO INTERNO
No Brasil, o físico no dia teve poucas oscilações nas principais praças de comercialização do país. O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 2,46% em Machado (MG), negociado por R$ 1.040,00 a saca e Poços de Caldas (MG) registrou queda de 1,92%, a R$ 1.020,00. As outras praças para o tipo tiveram estabilidade.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,85% em Poços de Caldas (MG), cotado a R$ R$ 1.060,00. As outras praças tiveram estabilidade.