O mercado cafeeiro segue precificando a preocupação com a produtividade das safras futuras. De acordo com Barchart, os preços do café nesta segunda-feira (23) subiram acentuadamente devido as preocupações de que o clima global adverso nos principais produtores de café levará a uma produção menor da cultura.
Especialistas já apontam uma possível quebra de até 20% para 2025.
Informações do Bloomberg mostram que a produção de café do Vietnã pode cair de 10% a 15%. “Os extremos climáticos e a redução na quantidade de terra destinada ao cultivo de café reduzirão a colheita do país nesta temporada”, disse Trinh Duc Minh, presidente da Associação de Café Buon Ma Thuot para a plataforma.
Com isso, o arábica encerra o pregão com a valorização de 1.290 pontos no vencimento de dezembro/24 sendo negociado por 263,65 cents/lbp, uma alta de 1.265 pontos no valor de 261,30 cents/lbp no de março/25, e uma alta de 1.235 pontos no valor de 258,80 cents/lbp.
Já o robusta apresenta alta de US$ 217 no valor de US$ 5.276/tonelada no contrato de novembro/24, um aumento de US$ 200 no valor de US$ 5.003/tonelada no de janeiro/25 e um aumento de US$ 202 no valor de US$ 4.816/tonelada no de março/25.
As chuvas no Brasil têm sido abaixo da média, e já danificaram os cafeeiros durante o importantíssimo estágio de floração. De acordo com o Escritório Carvalhaes, quando as chuvas começarem a cair de forma regular nos cafezais, deverão diminuir o ritmo dos estragos, mas não recuperarão o que já foi perdido.
Mercado interno
No mercado físico brasileiro o produtor segue realizando hedge, e os preços testando máximas nas cotações.
O Café Arábica Tipo 6 encerra a segunda-feira (23) com alta de 4,29% em Guaxupé/MG sendo cotado por R$ 1.460,00/saca, uma alta de 4,17% em Campos Gerais/MG no valor de R$ 1.500,00/saca e um aumento de 3,33% no valor de R$ 1.550,00/saca em Franca/SP.
Já o Cereja Descascado apresenta alta de 3,99% em Guaxupé/MG no valor de R$ 1.562,00/saca, alta de 1,91% em Poços de Caldas/MG no valor de R$ 1.600,00/saca e em Varginha/MG uma valorização de 0,96% no valor de R$ 1.575,00/saca.
