Após começar o dia com variações positivas na bolsa na Bolsa de Nova York, o café arábica passou a cair mais de 1% entre os principais contratos nesta sexta-feira (01). Em Londres, os futuros do robusta tinham começado o dia com baixas e as perdas também superavam 1% durante esta tarde.
Por volta das 12h30 (horário de Brasília), em Nova York, o contrato dezembro/24 do arábica tinha baixa de 285 pontos, negociado em 243,05 cents/lbp. O março/25 caía 305 pontos, cotado em 242,45 cents/lbp. O maio/25 perdia 310 pontos, com valor de 241,35 cents/lbp, e o julho/25 registrava uma redução de 65 pontos, precificado em 239,35 cents/lbp.
Em Londres, o robusta perdia US$ 73 no contrato novembro/24, que valia US$ 4.296/tonelada, assim como janeiro/25 que apresentava a mesma baixa e o mesmo valor. O março/25 caía US$ 66, cotado em US$ 4.215. O maio/25 tinha preço de US$ 4.154, com redução de US$ 62.
Nesta sexta-feira, segundo informações da Reuters, cooperativas brasileiras relataram boas floradas em outubro com a chegada de chuvas volumosas, mas a questão que fica para a safra de 2025 é sobre parcela dos “chumbinhos” que vão se transformar em grãos após um longo período de déficit hídrico.
A Reuters destacou a fala de Carlos Augusto Rodrigues de Melo, presidente da Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores e exportadora líder do país: “Mas, como diziam os antigos, flor não é café”. Segundo ele, as lavouras que estão “bem vestidas, enfolhadas”, deverão ter “bom pegamento”, o que não acontecerá com as “mais depauperadas”. Por isso, é “cedo” para estimar a safra 2025.