Chegada das chuvas aumenta a incidência da cigarrinha-da-pastagem

Com a chegada do verão e das chuvas, a cigarrinha-da-pastagem torna-se uma ameaça crescente para pecuaristas brasileiros. A praga, que se reproduz em ambientes de alta umidade e temperatura, pode comprometer a qualidade do pasto e afetar a produtividade do rebanho. Por isso, produtores devem redobrar a atenção durante toda a estação.

A cigarrinha-da-pastagem é um inseto sugador que se desenvolve em três fases: ovo, ninfa e adulta. Os ovos são depositados no solo, junto à base das plantas, e ao eclodirem dão origem às ninfas, que vivem próximas às raízes, protegidas por uma espuma branca. Nessa fase, elas enfraquecem as plantas ao sugar nutrientes. Já as ninfas e adultas, além de se alimentarem da seiva, injetam toxinas que prejudicam sua translocação, ocasionando sintomas de clorose e necrose. 

Com a qualidade do pasto comprometida, o ganho de peso do rebanho é afetado, atrasando o tempo de abate e prejudicando, por exemplo, a produção de leite, já que as vacas leiteiras dependem de uma dieta rica em nutrientes. O impacto também pesa no bolso do pecuarista, que precisa investir mais em insumos e suplementação alimentar para compensar as perdas no campo.  

“Manter a pastagem saudável é essencial para assegurar a produtividade na pecuária. Ferramentas adequadas e ações bem planejadas ajudam o pecuarista a enfrentar pragas como a cigarrinha e minimizar os impactos no campo”, afirma Ricardo Zanquettim, Gerente de Negócios da BASF Soluções para Pastagem.  

Dicas de manejo para controle da cigarrinha-da-pastagem

O manejo integrado, com o uso de gramíneas mais resistentes, controle biológico e controle com inseticidas é fundamental para manter as cigarrinhas longe do pasto. Atenta às necessidades do campo, a BASF possui em seu portfólio o Nepaxir®, solução para o controle da cigarrinha-da-pastagem em ambas as fases (ninfa e adulta), com ação sistêmica e de contato.  

“Outra medida essencial é o monitoramento constante do pasto, especialmente durante os períodos de maior risco, como a estação chuvosa. Identificar os primeiros sinais de infestação permite que o produtor atue rapidamente com o controle químico”, explica Wagner Pires, engenheiro agrônomo e especialista em pastagem.

Captura de tela 2024-12-20 135817
Cigarrinha-da-pastagem na fase adulta (Créditos: BASF)

A espuma na base das folhas é um dos principais sinais da infestação por cigarrinhas-das-pastagens, resultante da produção de substâncias protetoras pelas ninfas durante a alimentação. Além disso, é comum observar a presença do próprio inseto, que, na fase adulta, apresenta asas pretas com duas faixas transversais amarelas e uma faixa longitudinal em cada asa anterior, além de abdome e pernas avermelhadas.

Manchas amareladas nas folhas, conhecidas como clorose, são indicativos de estresse nas plantas e podem sinalizar uma infestação avançada, momento em que o controle já se torna menos eficaz: “Por isso a importância de identificar o problema precocemente e adotar estratégias de manejo eficientes, com o uso de produtos de qualidade”, finaliza Wagner Pires.

Em 2024, a BASF celebra cinco anos de atuação no segmento de pastagem e pecuária, marcados pelo desenvolvimento de soluções inovadoras e iniciativas de capacitação. Entre elas está o treinamento online Pecuária sem Mistério: Silagem de alta qualidade e manejo de pragas no pasto, que reuniu o consultor Wagner Pires e o Professor de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras, Thiago Bernardes para discutirem os desafios na produção de silagem e no controle de pragas no pasto.

A Agro Xingú Corretora de Grãos trabalha com os melhores grãos do mercado e também deixa você por dentro das últimas novidades e análises sobre do agronegócio.
Não se esqueça de seguir nossas redes sociais.

Acessar Fonte da Notícia