Segundo previsões do Climatempo, a intensificação de um corredor de umidade sobre o interior do Brasil vai provocar chuvas mais duradouras e fortes sobre as áreas produtoras de café do Sudeste. Especialmente as áreas de Minas Gerais e do Espírito Santo receberão os maiores volumes de precipitação. No Cerrado Mineiro, na zona da Mata e no Espírito Santo os acumulados podem ultrapassar os 100 mm ao longo desta semana.
De acordo com o Barchart, os preços do café têm suporte subjacente de preocupações sobre danos de longo prazo à safra de café, devido às condições de seca brasileiras que já danificaram os cafeeiros durante o importantíssimo estágio de floração, reduzindo assim as perspectivas para a safra de café de 2025/26.
Perto das 9h (horário de Brasília), o arábica recuava em 215 pontos no valor de 245,95 cents/lbp no vencimento de dezembro/24, registrava uma baixa de 205 pontos negociado por 245,20 cents/lbp no de março/25, uma queda de 205 pontos no valor de 243,80 cents/lbp no de maio/25, e uma queda de 195 pontos no valor de 241,30 cents/lbp no de julho/25.
Já o robusta trabalhava com a desvalorização de US$ 118 no valor de US$ 4.390/tonelada no contrato de novembro/24, uma baixa de US$ 39 no valor de US$ 4.359/tonelada no de janeiro/25, um recuo de US$ 36 no valor de US$ 4.276/tonelada no de março/25, e uma queda de US$ 34 no valor de US$ 4.210/tonelada no de maio/25.
Segundo pesquisadores do Cepea, o momento agora é de intensificar os tratamentos visando transformar a maior quantidade possível dessas flores em carga para o ano que vem. Para que o pegamento ocorra de forma satisfatória, é fundamental a continuidade das chuvas.