O mercado futuro do açúcar voltou a operar com desvalorização e encerrou o primeiro dia de agosto com baixas para os preços nos terminais de Nova York e Londres. As chuvas na Índia e os dados da safra brasileira continuam no radar.
O tipo bruto teve queda de 2,32% e foi negociado por 18,50 cents/lbp, enquanto em Londres, o tipo branco teve queda de 2,15%, valendo US$ 514,30 a tonelada.
De acordo com Filipe Cardoso, da StoneX Brasil, as chuvas no Sudoeste da Ásia continuam sendo fator de pressão para os preços já que os volumes foram positivos para o desenvolvimento dos canaviais durante o mês de julho.
“O Departamento Meteorológico da Índia previu hoje que as chuvas de monções na Índia serão de 106% da média de longo prazo de 422,8 mm (16,65 polegadas) durante agosto e setembro”, complementa a análise do site internacional Barchart.
O mercado continua monitorando os trabalhos nos campos do Brasil. A tendência é que a cana a ser colhida a partir de agora apresente queda na produtividade, já que foram as áreas atingidas por uma onda de calor, mas ainda assim, os trabalhos pressionam as cotações.
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves altas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 133,79% – com alta de 1,07%.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 173,31 – sem variações, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 20,03 – com alta de 0,58%.