A semana começou com valorização significativa para os preços do café no mercado internacional. Mesmo com a colheita avançando Brasil afora, o arábica ganhava mais de 2% e o robusta chegava a ganhar mais de 4% na manhã desta segunda-feira (8).
Por volta das 09h29 (horário de Brasília), setembro/24 tinha alta de 515 pontos, negociado por 234,10 cents/lbp, dezembro/24 tinha valorização de 515 pontos, cotado por 231,85 cents/lbp, março/25 tinha valorização de 500 pontos, negociado por 229,40 cents/lbp e maio/25 tinha alta de 485 pontos, cotado por 229,40 cents/lbp.
Em Londres, setembro/24 tinha alta de US$ 152 por tonelada, negociado por US$ 4337, novembro/24 tinha valorização de US$ 137 por tonelada, negociado por US$ 4159, janeiro/25 tinha valorização de US$ 120 por tonelada, cotado por US$ 3968 e março/25 tinha alta de US$ 111 por tonelada, negociado por US$ 3833.
A safra do Brasil é até mais rápida que nos últimos anos, mas ainda assim o mercado tem certa preocupação e dúvida com a oferta global de café. O tempo seco é favorável para a colheita, mas o déficit hídrico elevado já levanta preocupação para a próxima safra brasileira.
“A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais do Brasil não recebeu chuva na semana passada pela quarta semana consecutiva”, acrescenta a análise do internacional Barchart.
As previsões mais recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) naõ indicam condições para chuvas pelo menos nos próximos sete dias em áreas de café.
Além disso, o mercado continua monitorando a participação do Vietnã. Desde o início do ano o país asiático sente as adversidades climáticas com seca e calor, participando menos das negociações, o que abre portas para o Brasil e vem ajudando a sustentar as cotações.