O dia está sendo de baixas intensas para o mercado de café nos terminais de Londres e Nova York. A quinta-feira (2) já começou com o mercado nervoso e monitorando as condições do tempo na Ásia e também no Brasil.
Por volta das 12h31 (horário de Brasília), o robusta recuava mais de 7%, perdendo US$ 292 por tonelada no julho/24, negociado por US$ 3686, setembro/24 tinha queda de US$ 285 por tonelada, valendo US$ 3621, novembro/24 tinha queda de US$ 272 por tonelada, negociado por US$ 3547 e janeiro/25 tinha baixa de US$ 268 por tonelada, cotado por US$ 3439.
Mantendo a tendência do que vem acontecendo no mercado, o arábica acompanha e perde mais de mil pontos. Julho/24 tinha queda de 1080 pontos, negociado por 205,30 cents/lbp, setembro/24 tinha baixa de 1040 pontos, cotado por 203,65 cents/lbp, dezembro/24 tinha queda de 1020 pontos, negociado por 201,80 cents/lbp e março/25 tinha baixa de 1030 pontos, cotado por 201,10 cents/lbp.
De acordo com Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, apesar da preocupação permanente com a oferta, as baixas de hoje resultou no rompimento de importantes suportes. “Sobe de de escada e desce de elevador. É preciso estar atento para a qualidade e quantidade das safras novas que estão entrando, conilon a todo vapor e arábica os precoces”, complementa.
O mercado também tem no radar a recuperação dos estoques da ICE. “Uma recuperação nas ofertas de café da ICE aliviou as preocupações com a oferta e alimentou longas liquidações nos futuros do café, depois que os estoques de café arábica monitorados pela ICE subiram para o maior nível em 1 ano na quarta-feira, e os estoques de café robusta monitorados pela ICE subiram para o maior nível em 5 meses”, afirma a análise do site internacional Barchart.