O primeiro dia do Crop Tour Argentina 2024, do Grupo Labhoro com o Notícias Agrícolas, terminou com visitas á região de Serodino, na província de Santa Fe – uma das mais importantes na produção de grãos do país – e a avaliação de que, apesar das perdas que a safra já sofreu, o resultado final ainda pode ser satisfatório. As chuvas que chegaram à nação sul-americana entre os dias 8 a 12 de fevereiro foram bastante benéficas, promoveram uma recuperação da condição hídrica dos solos de algumas áreas, porém, a recuperação das lavouras não se deu de forma homogênea.
“Mas, desde o dia 12 não choveu e hoje já é dia 18, assim se faz necessária, pelo menos, uma chuva para a soja tardia. A soja de ciclo médio tem muito chão para correr, precisa de chuvas, evidentemente”, explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. “Do que vimos até aqui, alguma coisa de soja perdeu parte de seu potencial de produtividade, mas é uma safra boa”. Até este momento, Sousa acredita em uma safra de 48 a 50 milhões de toneladas, já abaixo dos 52 milhões estimados pelas bolsas argentinas.
Os campos de milho visitados mostram condições boas, com a produtividade podendo alcançar até 160 sacas por hectare.
As primeiras paradas do Crop Tour Argentina acontecem na província de Buenos Aires e o grupo já passou pelas regiões de Gahan, Azcuénaga e Solis, onde se deparou com lavouras em condições satisfatórias, mas ainda à espera de algumas novas rodadas de chuvas para se consolidarem. Já nas áreas visitas em Pergamino, solos secos e lavouras mais fragilizadas. Ainda no domingo, o time do tour de safra chegou às primeiras áreas da província de Santa Fe, nas regiões de Ricardone e Serodino.
Acompanhe as fotos parada a parada deste primeiro dia, além da cobertura completa ao longo de toda esta semana aqui no Notícias Agrícolas.
SERODINO, SANTA FE
Na região de Serodino, uma média de 30 vagens por pé e solos úmidos, como mostram as fotos. Veja:
Veja ainda imagens de lavouras de milho na região.
RICARDONE, SANTA FE
Na região de Ricardone, as lavouras estão em fase de floração, e as condições dos solos encontrados foram pouco úmidos. Acompanhe as imagens:
PERGAMINO, BUENOS AIRES
As fotos dos campos visitados na região de Pergamino, ainda na província de Buenos Aires, mostram que por lá os solos estão mais secos e as raízes das plantas não se mostram tão robustas como as das demais regiões.
GAHAN, BUENOS AIRES
Na província de Buenos Aires, foram visitadas ainda lavouras na região de Gahan. Por lá, a média de vagens por pé foi registrada em 33 e o solo também se mostrava úmido.
AZCUÉNAGA, BUENOS AIRES
“Encontramos lavouras boas, lavouras razoáveis. As lavouras do cedo, com mais uma chuva, a coisa vai embora (no desenvolvimento bom). Essa soja que vimos aqui agora está na fase começando o enchimento, tem outras na fase final do enchimento. As chuvas do dia 8 ao dia 12 fizeram grande diferença, mas do dia 12 para cá não choveu. E precisam, naturalmente, de chuva”, explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
Acompanhe também com as fotos:
SOLIS, BUENOS AIRES
O grupo também passou pela região de Solis, onde registrou lavouras de soja também na fase de enchimento de grãos, com o solo úmido nos campos visitados. Veja as imagens abaixo: