A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) manifestou preocupação com o adiamento – para o dia 3 de julho – do Plano Safra 2024-2025, que o Governo Federal deveria ter anunciado nesta semana.
O vice-presidente executivo Clemerson Argenton Pedrozo observa que esse adiamento cria insegurança entre os produtores rurais de pequeno, médio e grande porte que esperavam, a partir desta semana, planejar e contratar recursos para custeio da safra e também investimentos em máquinas, implementos, equipamentos e mesmo edificações rurais, como silos, armazéns e criatórios de animais.
O dirigente apela para que os ministros Carlos Fávaro (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar|) priorizem a definição do Plano Safra com a garantia dos recursos necessários, lembrando que “o agronegócio tornou-se e locomotiva da economia brasileira e o setor exportacionista mais importante, garantidor dos sucessivos superávits da balança comercial”.
A preocupação da FAESC relaciona-se a necessidade da efetiva disponibilização dos recursos, nas agências bancárias, a tempo para que os produtores adquiram os insumos necessários – sementes, fertilizantes, defensivos etc. – sem prejudicar o calendário agrícola. “Depois do anúncio ainda podem surgir ajustes no Plano Safra, o que pode retardar sua implementação”, aponta.
O vice-presidente executivo assinala que uma das maiores reivindicações é o aumento de recursos para subsídio do seguro agrícola de forma a permitir que maior número de produtores tenham acesso a essa garantia para safras e planteis.
Pedrozo também destacou o papel de vigilância da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) na defesa do setor primário da economia, que está protestando energicamente contra o adiamento do Plano Safra.