De acordo com o Barchart, nesta quinta-feira (17) o dólar subiu para uma alta de 2 meses e meio, o que desencadeou uma longa liquidação no café. Além disso, as chances maiores de chuva no Brasil aliviam as preocupações com a seca, e também contribuiram para reduzir os preços do café nas bolsas internacionais.
O robusta termina o pregão registrando baixa de US$ 174 no valor de US$ 4.685/tonelada no vencimento de dezembro/24, uma baixa de US$ 154 no valor de US$ 4.598/tonelada no de janeiro/25, e uma baixa de US$ 136 no valor de US$ 4.492/tonelada no de março/25.
Já o arábica registra baixa de 285 pontos no valor de 255,15 cents/lbp no contrato de dezembro/24, uma queda de 280 pontos no valor de 253,85 cents/lbp no de março/25, e uma baixa de 270 pontos no valor de 252,00 cents/lbp no de maio/25.
Segundo informações da Reuters, agricultores e agrônomos no Brasil dizem que a safra de 2025 será problemática, mesmo que as chuvas resultem em boa floração nas próximas semanas. Os problemas de produção no Brasil e na Ásia devido às condições climáticas adversas fizeram com que a oferta ficasse aquém da demanda por três anos, e se a próxima safra no Brasil ficar abaixo do potencial, a oferta global poderá ficar novamente abaixo da demanda.
Mercado Interno
No mercado interno o pregão desta 5ª feira (17) encerra com preços mistos.
O Café Arábica Tipo 6 registra baixa de 1,33% em Espírito Santo do Pinhal/SP no valor de R$ 1.480,00/saca, uma queda de 0,65% no valor de R$ 1.530,00/saca em Campos Gerais/MG, e uma alta de 0,65% no valor de R$ 1.540,00/saca em Machado/MG.
O Cereja Descascado registra queda de 1,23% em Varginha/MG no valor de R$ 1.610,00/saca, uma queda de 0,62% no valor de R$ 1.590,00/saca em Campos Gerais/MG, e queda de 0,61% no valor de R$ 1.620,00/saca em Poços de Caldas/MG.