As altas voltam a ser registradas e fortes no mercado do milho na B3 nesta quinta-feira (7). Perto de 14h30 (horário de Brasília), as cotações subiam mais de 2%, com o maio valendo R$ 59,77 e o setembro com R$ 60,12 por saca. “Todos os contratos operaram com ganhos, em especial os da safrinha. Clima Brasil é o foco dos próximos dias”, afirma o time da Pátria Agronegócios.
No Centro-Oeste, as chuvas se mostram localizadas e já trazem preocupações aos produtores. No Matopiba também são esperados baixos volumes, e do Paraná já chegam relatos de tempo mais seco também acendendo alertas entre os produtores. A segunda safra de milho já está sendo cultivada fora da janela ideal de plantio, porém, em condições ligeiramente melhores do que se imaginava inicialmente.
O mercado do milho registra altas também na Bolsa de Chicago e o movimento contribui para os ganhos na B3. Perto de 14h50 (horário de Brasília), as posições mais negociadas subiam entre 6 e 9,50 pontos, com o maio cotado a US$ 4,35 e o setembro com US$ 4,54 por bushel.
Na CBOT, além do ajuste de posições – após as últimas perdas e à espera dos novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) – o mercado se apoia nos bons números das vendas semanais norte-americanas que foram reportadas hojes.
As vendas semanais de milho foram de 1,109,6 milhão de toneladas, dentro das expectativas do mercado de 800 mil a 1,4 milhão de toneladas. O Japão foi o principal destino do cereal dos EUA na última semana. O país já tem comprometidas 39,227,5 milhões de toneladas, superando o mesmo período do ano passado, quando o volume era de pouco mais de 30,6 milhões. Para todo ano comercial, o USDA estima qe as exportações alcancem 53,34 milhões de toneladas.