Na segunda-feira (22), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na ocasião, apresentou o Plano Safra 24/25, que oferece linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas para médios e grandes produtores. Neste ano safra, são R$ 400,59 bilhões destinados para financiamentos.
O ministro Fávaro destacou que no primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula o custo de produção no agro nacional reduziu e, aliado a isso, o Governo Federal aumentou os recursos disponíveis. “Nesta gestão tivemos um incremento de 40% de recursos no contexto da agricultura empresarial. Também, nestes quase dois anos, o custo de produção diminuiu consideravelmente. Com isso, calculamos e tivemos como resultado um Plano Safra 63% mais eficiente”, ressaltou.
Também foi explicado por Fávaro que, do o valor para médios e grandes produtores, R$ 107,3 bilhões são para investimentos, um aumento de 16,5% no comparativo com o ano anterior. Já para custeio e comercialização, são R$ 293.29, aumento de 8%.
Em relação aos recursos por beneficiário, R$ 189,09 bilhões são com taxas controladas, direcionados para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores e cooperativas, e os outros R$ 211,5 bilhões destinados a taxas livres.
O ministro também evidenciou a importância do encontro, que é um espaço para apresentar o trabalho que vem sendo feito e para colher as demandas do setor. Vinculado à Fiesp, o Cosag é um órgão técnico e estratégico voltado ao debate e estudos para propor políticas públicas para o agronegócio. “É importante para nortear a gestão e ser útil para a sociedade, para as unidades representativas de classe. É a oportunidade de receber demandas, críticas e sugestões. É oportunidade para melhorar”.
Participaram da reunião o presidente do Cosag, Jacyr Costa, o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e o secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Campos.