O mercado futuro do açúcar encerrou as negociações desta quinta-feira (11) com ajustes para os preços nos terminais de Londres e Nova York. O mercado reagiu aos números do Brasil, divulgados pela Unica durante o pregão. A safra brasileira acontece sem grandes problemas e a moagem avança.
Em Londres, o tipo branco teve queda de 0,91% e encerrou o dia negociado por US$ 574,40 a tonelada. Em Nova York, o tipo bruto teve queda de 1,92%, cotado por 19,43 cents/lbp.
“A produção de açúcar acelerada no Brasil é pessimista para os preços depois que a Unica relatou na quinta-feira que a produção de açúcar do Brasil para o ano-safra de 2024/25 até junho subiu +15,7% a/a para 14,2 MMT”, destacou a última análise do site internacional Barchart.
Além disso, a porcentagem da safra de cana-de-açúcar do Brasil de 2024/25 esmagada para açúcar aumentou para 48,72% de 47,69% no ano passado.
O diretor de Inteligência Setorial da UNICA, Luciano Rodrigues, explica que “o avanço de moagem registrado até o momento está relacionado à antecipação de início das operações nos primeiros meses da safra e, especialmente, à condição climática que tem favorecido a colheita no atual ciclo”. A moagem mais acelerada pode resultar em antecipação da colheita, com risco de intensificar o impacto do clima seco no rendimento da lavoura em algumas áreas, conclui o executivo.
MERCADO INTERNO – ÚLTIMA SESSÃO
No mercado interno, o preço do açúcar teve leves baixas no último dia de negoicação, o Indicador CEPEA/ESALQ, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista ficou negociado a 132,94 – sem variações.
Nas regiões Norte e Nordeste, o açúcar ficou cotado a R$ 174,42 – sem variações, de acordo com dados da Datagro. Já o açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de negociação de apuração o preço FOB US$ 20,57 – com queda de 2,52%.