De acordo com o que mostra a projeção de chuvas para os próximos sete dias do modelo Cosmo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), este mês de setembro deve encerrar sem novas chuvas significativas para as regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste do país. Também não há previsão para precipitação sobre a maior parte dos estados do Paraná e Pará.
Esta semana começou com chuvas sobre o estado do Rio Grande do Sul. Durante esta segunda-feira (23), os acumulados sobre o sul e sudeste gaúcho devem ficar entre 20 e 70 milímetros em 24h, com maior intensidade em municípios situados mais a leste.
Nos próximos dias as chuvas continuarão concentradas sobre uma faixa sul do estado gaúcho. Entre a terça-feira (24) e a quarta-feira (25), no extremo sudeste do Rio Grande do Sul a precipitação será ainda mais intensa, e os acumulados em 24h estão previstos entre 125 e até 200 milímetros.
A partir da quarta-feira e principalmente na quinta-feira (26) as chuvas começarão a ganhar maior abrangência sobre o Rio Grande do Sul. Assim, a precipitação irá se formar primeiro sobre o centro do estado e chegar até grande parte de Santa Catarina até a sexta-feira (27).
Durante a quinta-feira deve chover com forte intensidade sobre uma faixa central do Rio Grande do Sul, com volumes previstos pelo Inmet entre 70 e 90 milímetros em 24h, podendo chegar até a 100 milímetros em 24h em alguns pontos mais isolados do estado. Entretanto, essa chuva perderá força mais ao norte gaúcho e será mais fraca sobre Santa Catarina, chegando apenas ao sul do Paraná, com volumes abaixo de 10 milímetros em 24h.
Chuvas mais intensas estão previstas sobre a Região Norte, sobretudo para Amazonas e Acre. Em umas áreas estão previstos acumulados entre 20 e 60 milímetros em 24h. Entretanto, para a maior parte a maior parte desses estados as chuvas devem ser mais fracas, segundo o que mostra o Inmet.
Há também alguma umidade prevista para áreas mais ao leste de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, norte matogrossense e oeste do Pará. Entretanto, a previsão para o Inmet para esses locais é de chuvas que não ultrapassarão os 5 milímetros no período de 24h.
Modelos GFS e NOAA são mais favoráveis às chuvas no Centro-Oeste e Sudeste
O modelo climático que indica a maior quantidade de chuvas para as regiões Sudeste e Centro-Oeste é o GFS (Global Forecast System), como mostra o Tropical Tidbits. Até 30 de setembro, estão previstos acumulados entre 5 e 15 milímetros em sete dias sobre grande parte do Paraná, São Paulo (com exceção de uma área a oeste do estado), sul, centro e oeste de Minas Gerais, litoral leste do Nordeste, sul e norte de Mato Grosso do Sul e municípios do sul, centro e noroeste de Mato Grosso.
Chuvas com um pouco mais de intensidade, em torno de 20 e 40 milímetros em sete dias, estão previstas para o municípios do sul de Minas Gerais e do litoral da Bahia.
A Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) mostra entre os dias 23 de setembro e 01 de outubro chuvas mais intensas sobre o sul do Rio Grande do Sul e nordeste da Região Norte. Há volumes entre 5 e 10 milímetros indicados para pequenas áreas ao noroeste de Mato Grosso e partes de Minas Gerais, além de acumulados de até 30 milímetros nesse período em municípios do sudeste mineiro.
Alertas de tempestade no Rio Grande do Sul e de calor e baixa umidade no Brasil Central
Entre esta segunda-feira e terça-feira há alertas de perigo e perigo potencial para tempestade em toda a metade sul do Rio Grande do Sul, incluindo a Região Metropolitana de Porto Alegre. No estado, poderá haver chuva entre entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), e queda de granizo.
Há também um alerta de perigo potencial para onda de calor até o final de terça-feira desde o norte do Rio Grande do Sul, passando por Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, até o sul de Minas Gerais e Triângulo Mineiro, sul de Goiás, sul e oeste de Mato Grosso, Rondônia, leste de Rondônia e sul de Amazonas.
O alerta de perigo para umidade do ar entre 20% e 12% segue também sobre o noroeste de São Paulo, Mato Grosso do Sul, leste de Mato Grosso, Goiás e área do Tocantins. Ao redor desses locais há também regiões onde a umidade relativa do ar irá variar entre 30% e 20%. Em todos esses locais segue a risco de incêndios.