Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago começam a semana trabalhando em campo negativo. Perto de 7h30 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 2,50 e 3,50 pontos, com o maio valendo US$ 11,71 e o agosto a US$ 11,81 por bushel. Os preços do grão, mais uma vez, acompanhavam o mercado de derivados, com perdas de mais de 1% entre os futuros do farelo de soja na CBOT, enquanto o óleo subia e ajudava a a equilibrar as cotações.
“Fundamentalmente o mercado precisa de novos fatos que sejam capazes de impulsionar demanda ou diminuir oferta, para que as commodities agrícolas possam se estabilizar ou mesmo formar e definir uma tendência”, afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
Os traders acompanham de forma bastante próxima as condições de clima nos Estados Unidos, com o plantio do milho já em andamento e o da safra 2024/25 prestes a começar. E durante o final de semana, ainda segundo a consultoria, as condições foram de tempo seco, predominantemente, mas com algumas chuvas sendo registradas na porção leste do Corn Belt.
“A previsão climática para os próximos 10 dias mostram chuvas abaixo do normal para o lado oeste do corredor, com chuvas ligeiramente abaixo do normal para o centro e leste do Corn Belt, com índices melhores para o Delta”, detalha Sousa.
Ademais, os olhos de todos os mercados estão sobre a escalada dos conflitos no Oriente Médio após o ataque de Irã a Israel. O cenário pode ser sentido, principalmente, sobre os mercados de energias, respigando, na sequência, nas commodities agrícolas e metálicas.
Veja como fechou o mercado na última semana: