Na manhã desta segunda-feira (12), os preços da soja voltam a subir depois de um encerramento negativo na sessão anterior na Bolsa de Chicago. Perto de 9h (horário de Brasília), as cotações subiam entre 4 e 5 pontos, com o março valendo US$ 11,88 e o maio, US$ 11,95 por bushel.
O mercado vai ajustando suas posições depois de uma semana bastante agitada, com uma série de novos números sendo reportados.
De acordo com análise do Grupo Labhoro, as previsões dos modelos climáticos GFS e EUROPEU, divergem um pouco, mas ambos reduzem as chuvas para os próximos 5 e 10 dias, principalmente para Argentina, Rio Grande do Sul e Paraguay, o que garante uma certa sustentação nos preços da soja na CBOT, se as previsões se confirmarem.
Outro fato que ajuda a dar sustentação aos preços é o fato da Rússia ter acusado a Ucrânia de lançar Drones e atacar navios comerciais, aumentando os conflitos sobre o Mar Negro, que pode refletir e dificultar os embarques de Trigo e Milho.
Mas Ginaldo de Souza, diretor do Grupo Labhoro lembra que os fundos continuam apostando em preços baixistas. A posição vendida dos mesmos vem aumentando significantemente a cada semana.
De acordo com a CFTC em seu relatório de sexta feira (09), os mesmos estão vendidos; Milho 298 mil contratos, soja 130 mil, Trigo 67 mil, Farelo 15 e Óleo 44 mil. Sem dúvida essa posição dos fundos é algo preocupante, pois certamente, eles contam com clima favorável na América do Sul.
Ginaldo lembra que na semana teremos o OUTLOOK, Fórum do USDA dia 15, onde órgão deve apresentar as primeiras intenções de plantio da safra americana, 24/25.