O mercado da soja dá início aos negócios desta nova semana operando em campo negativo. Perto de 6h05 (horário de Brasília) desta segunda-feira (30), as cotações perdiam de 6,25 a 9,75 pontos, devolvendo parte das altas acumuladas na semana passada, com o novembro valendo US$ 10,56 e o maio, US$ 11,01 por bushel. Os futuros dos derivados também operavam em queda.
Os preços se ajustam diante de novos dias com a China em feriado de uma semana – a chamada Golden Week, ou Semana Dourada – em que fica por um bom período fora dos negócios, mas ainda de olho nas condições de clima tanto no Brasil, quanto nos EUA, para que os trabalhos de campo sejam desenvolvidos.
“As previsões indicam tempo seco na maioria para todo o Corn Belt nos próximos 10 dias, o que deve acelerar a colheita nas próximas semanas”, afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. “Já o clima para América Sul tem sido radicalmente seco, embora chuvas tenham caído no centro de Goiás e pontualmente no centro do MT neste final de semana. Os mapas mostram tempo seco para os próximos 10 dias para o Brasil, com exceção da região Sul”. Sousa traz ainda, em seu reporte de abertura de mercado, que para Argentina e Paraguai também prevalece o tempo seco.
Já para o período de 10 a 15 dias o modelo GFS mostra chuvas em parte da Argentina e também no Centro oeste do Brasil.
No paralelo, atenção ainda ao mercado financeiro, ao comportamento do dólar e dos demais ativos com a China ausente do mercado.
Do mesmo modo, os futuros dos grãos se ajustam à espera do novo boletim de estoques trimestrais de grãos que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz hoje, às 13h (horário de Brasília), para a posição dos números em 1º de setembro, o que também exige certos ajustes.
Veja como fechou o mercado na última semana: