Em sua primeira estimativa para a safrinha 24/25, a StoneX trouxe uma produção de 101,5 milhões de toneladas, variação anual positiva de 8,4%.
Esse aumento é decorrente da expectativa de crescimento de 0,8% na área plantada e de uma recuperação da produtividade, após alguns estados terem enfrentado condições mais secas em parte do ciclo 23/24.
“Como a segunda safra de milho é plantada somente após a colheita da soja, mudanças importantes ainda poderão ocorrer, com destaque para a influência do clima. A safrinha é um cultivo mais arriscado, pois precisa se desenvolver antes da seca que predomina no Brasil a partir de maio/junho”, avalia o grupo, em relatório.
Para o milho primeira safra, a produção estimada pela StoneX 24/25 ficou praticamente estável, em 24,9 milhões de toneladas. Houve ajustes em alguns estados, que acabaram se compensando.
No Rio Grande do Sul, a área plantada foi revisada para baixo, com migração para a soja, enquanto a produtividade subiu, diante de perspectivas positivas. Considerando essas mudanças, a estimativa para a produção gaúcha sofreu um leve recuo de 1,5% em comparação ao número do mês passado.
Em Santa Catarina houve um pequeno ajuste positivo de área, assim como da produtividade esperada, que levaram a um aumento da produção estimada.
De qualquer forma, espera-se uma primeira safra menor neste ciclo, com a oferta de milho se concentrando cada vez mais na safrinha.
Considerando a primeira e a segunda safras 24/25 e repetindo o volume da terceira safra 23/24, a produção total de milho 24/25 poderá alcançar 128,5 milhões de toneladas, resultando em estoques finais em 19,5 milhões de toneladas para a safra 24/25, mesmo com perspectivas de aumento do consumo doméstico e das exportações.
Em relação à safra 23/24, as exportações foram elevadas para 37,5 milhões de toneladas, considerando o andamento dos embarques até o momento.