O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe, nesta segunda-feira (3) a nova estimativa para a safra de café do Brasil. Otimista, o departamento americano aposta em uma produção de 69,9 milhões de sacas para a safra em andamento no Brasil.
De acordo com o relatório, o volume representa alta de 5,4% em relação ao ciclo anterior. Chama atenção os números previstos para o arábica com 48,2 milhões de sacas, enquanto a de conilon é estimada em 21,7 milhões.
Com relação aos números do arábica, o USDA prevê alta de 7,3% em relação a safra passada, destacou ainda as ondas de calor registradas no ano passado, mas ressaltou que as chuvas do início de 2024 ajudaram a melhorar as condições das lavouras.
“Contribuindo para o enchimento satisfatório dos grãos”, afirma o documento. Já os números do robusta/conilon representam alta de 1,4% em relação ao ano de 2023.
O USDA também mencionou as preocupações com o novo La Niña. “Alertas para possíveis riscos climáticos que poderiam impactar bastante a colheita de café. As previsões indicam que o impacto potencial poderá afetar o café do Brasil, Indonésia, Vietnã, Colômbia e Guatemala”, afirma.
Acrescentou ainda o risco de geadas para áreas de café no Brasil. “Nos últimos anos, o La Niña tem estado ativo durante as principais fases do desenvolvimento das culturas, resultando em quebras significativas de rendimento”, finaliza.