As altas da soja continuam na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (27). Depois de terem encerrado o pregão anterior com baixas de mais de 1%, os futuros da oleaginosa recuperam parte das perdas, mantendo seu foco sobre as preocupações com o clima no Brasil, mas também mais confiante com a demanda chinesa e apoiado no mercado de derivados.
Estes foram três pontos importantes que marcaram a semana. Os dias vinham começando com algumas perdas e correções, mas logo passavam para o lado positivo da tabela, dando espaço, inclusive, para o contrato maio flertar com os US$ 11,00 por bushel.
Perto de 6h15 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 5 e 5,25 pontos, com o novembro valendo US$ 10,46 e o maio – referência para a safra brasileira – com US$ 10,90 por bushel. Os preços do farelo subiam mais de 1%, também servindo como combustível para os futuros do grão. O óleo, por sua vez, dava sequência às perdas da sessão anterior.
No óleo, a pressão vem com as especulações e mudanças possíveis no setor de biocombustíveis nos EUA e com a pressão do petróleo. De outro lado, o farelo se apoia nas preocupações com a oferta em algumas origens importantes, como é o caso da Argentina.
Além disso, nas previsões climáticas mais atualizadas, uma boa e generalizada rodada de chuvas é esperada apenas para a segunda quinzena de outubro, as temperaturas seguem elevadas e a safra tem este início de plantio ainda lento e com atraso. Assim, os olhos dos traders permanecem atentos aos mapas e a confirmação ou não das previsões.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira: