SÃO PAULO (Reuters) – A exportação de soja do Brasil foi estimada nesta quarta-feira em 7,3 milhões de toneladas em fevereiro, estável ante a previsão da semana passada, de acordo com números divulgados pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).
Se confirmado, haveria uma queda de cerca de 250 mil toneladas na comparação com os embarques de fevereiro de 2023 pelo maior produtor e exportador da oleaginosa.
A Anec, entretanto, notou um aumento no “line-up” para 11,5 milhões de toneladas de soja em fevereiro. Na semana passada, a programação de navios indicava volume de 10 milhões de toneladas para fevereiro.
A maior fila de navios para embarques se dá em momento em que a colheita do Brasil está adiantada ante a média histórica, com o país já tendo colhido cerca de um quarto da produção estimada, após o ciclo da cultura ter sido acelerado pelo tempo seco e quente que resultou também em perdas de produtividade.
A exportação de farelo de soja do pais foi projetada em cerca de 2 milhões de toneladas, um salto de 777 mil toneladas na comparação com fevereiro do ano passado. Na previsão da semana passada, a Anec via 1,75 milhão de toneladas.
No milho, a associação ajustou para 741,8 mil toneladas a projeção de embarques, versus 774 mil toneladas previstas na semana passada, abaixo das quase 2 milhões em fevereiro de 2023.
Para o trigo, a Anec elevou em quase 200 mil toneladas a projeção semanal para 676,8 mil toneladas, patamar parecido com o registrado em janeiro e que deve superar os embarques de 523 mil toneladas de fevereiro do ano passado.
(Por Roberto Samora)