Nesta manhã de terça-feira (30), a soja trabalha com ligeiras baixas entre os contratos mais negociados, devolvendo as altas da sessão anterior. Perto de 6h50 (horário de Brasília), as perdas variavam de 1,50 a 4,25 pontos, com o maio sendo cotado a US$ 11,56 e o julho a US$ 11,80 por bushel.
Os futuros do grão caminhavam de lado, apesar de baixas fortes no óleo de soja, de mais de 2% entre as posições mais cotadas, e de boas altas no farelo, com 1% de avanço, dando sequência às altas da sessão anterior, ainda de olho na greve argentina.
O mercado trabalha de olho nos últimos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou no final da tarde de ontem, apontando um expressivo avanço do plantio norte-americano. Em uma semana, a área plantada com soja no país saltou de 8% para 18%, ficando levemente acima do esperado pelo mercado.
Ainda assim, segundo os analitsas e consultores de mercado, faltam notícias que possam impulsionar o mercado de forma mais intensa. Assim a maior parte das atenções está sobre o comportamento do clima no Meio-Oeste americano, com previsões de chuvas mais bem distribuídas no cinturão nos próximos dias.
E por mais que desta frente boas novas não têm partido, a demanda continua a ser monitorada, bem como os cenários macroeconômico e geopolítico.
Além disso, a terça-feira é de baixa generalizada para quase todas as commodities agrícolas e em Chicago, quem lidera as perdas, é o trigo, também dando sequência ao movimento da sessão anterior. Perto de 7h10, os contratos perdiam quase 1%.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira: