A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Soja realizou reunião extraordinária nesta terça-feira (27) no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para debater o cenário atual da safra dos grãos de no Brasil.
Representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Silvio Porto, e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Carlos Guedes, detalharam a metodologia de levantamento e detalhamento de safra. A expectativa de colheita é em torno de 140 milhões de toneladas.
“Precisamos realmente cooperar para ter essas informações de uma maneira mais rápida, mais prática e mais assertiva para que, tanto produtor quanto o governo e órgãos como consultoria possam utilizar a densidade de uma maneira mais estratégica”, destacou o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Soja, André Dobashi.
Durante a reunião, o subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, apresentou os dados sobre a perspectiva de recursos como a prorrogação de custeio e taxas de juros para a atual safra.
O assessor especial do Mapa, Carlos Augustin, destacou a importância do diálogo entre o Ministério, os representantes do setor, órgãos públicos e privados, e financeiro.
A próxima reunião da Câmara Setorial da Soja irá acontecer no dia 26 de março.
Câmaras Setoriais
Criadas pelo Mapa, as Câmaras Setoriais e Temáticas são foros de interlocução para a identificação de oportunidades de desenvolvimento das cadeias produtivas e definição das ações prioritárias de interesse para o agronegócio brasileiro e seu relacionamento com os mercados interno e externo. Esse elo entre governo e setor privado resulta em um mecanismo democrático e transparente de participação da sociedade na formulação de políticas públicas.
As Câmaras Setoriais, que representam as cadeias produtivas, e as Câmaras Temáticas, que tratam de serviços, temas ou áreas de conhecimento relacionados às diversas cadeias produtivas, são constituídas por representantes de entidades de caráter nacional, de produtores, trabalhadores, consumidores, empresários, autoridades do setor privado e de órgãos públicos, técnicos governamentais e instituições financeiras.