Os preços da soja continuam subindo na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira (21), porém, perdendo um pouco da força que registraram mais cedo. Perto de 11h15 (horário de Brasília), as cotações registravam ganhos de 2,50 a 3,50 pontos nas posições mais negociadas, com o setembro valendo US$ 9,60, o novembro US$ 9,78 e o março conseguindo retomar o patamar dos US$ 10,00, chegando aos US$ 10,12 por bushel.
Os traders, segundo explicam analistas e consultores, têm espaço para estas correções que as cotações vêm exibindo diante de melhores notícias vindas da demanda – somente nesta semana, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou novas vendas de mais de 800 mil toneladas de soja – e dos ajustes e expectativas durante o Pro Farmer Crop Tour.
Nesta quarta, o USDA trouxe mais um anúncio de vendas de soja de 253 mil toneladas, para a China e demais destinos, o que ajuda no suporte às cotações.
Há números já fechados para Ohio, Dakota do Sul, Indiana e Nebraska. Nos dois primeiros, a produtividade do milho veio menor do que no ano passado, enquanto a contagem de vagens foi melhor na Dakota do Sul e mais baixa em Ohio. Já nos dois seguintes, os números levantados tanto para a oleaginosa, quanto para o cereal, apresentam crescimento em relação à safra anterior.
O clima no Meio-Oeste americano, que conta com previsões de dias um pouco mais secos para regiões pontuais, também está no radar do mercado.
Todavia, ainda de acordo com os especialistas, este quadro ainda é insuficiente, diante das notícias que se apresentam agora, para mudar a tendência de queda dos preços da soja na CBOT.
