Os preços da soja continuam recuando na Bolsa de Chicago e vão intensificando suas perdas no início da tarde desta terça-feira (15). As cotações perdiam de 8 a 11 pontos nos contratos mais negociados, com o novembro valendo US$ 9,88 e o maio a US$ 10,28 por bushel, perto de 12h50 (horário de Brasília). Os futuros do grão caminhavam na esteira do farelo, que perdia mais de 1% hoje na CBOT, com a primeira posição sendo cotada a US$ 310,90 por tonelada curta.
Os futuros do óleo de soja inverteram o sinal, passando a subir levemente em Chicago, pouco mais de 0,8%, mesmo diante de uma intensificação das perdas do petróleo, que passavam de 5%, tanto no brent, quanto no WTI.
Ainda no mercado da soja, as chuvas que começam a chegar ao Brasil Central permitindo um melhor avanço do plantio também acabam limitando o espaço de alta para os preços em Chicago. No radar dos traders estão também o avanço da colheita nos EUA e a demanda da China, que continua presente, mesmo com algumas ressalvas.
PETRÓLEO
Os futuros da commodity despencam quase 5% hoje, devolvendo as altas das últimas semanas e refletindo seu quadro de fundamentos que, como explicam os especialistas, continua sendo baixista.
Ontem, a OPEP (Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo) voltou a trazer cortes nas suas projeções de demanda tanto ainda para 2024 como para 2025. Do mesmo modo, os cortes de produção deverão ser revistos e derrubados em alguns países, o que ampliar a oferta e volta a pressionar as cotações.
Além disso, uma leve amenizada nas tensões no Oriente Médio também contribui para o movimento, embora a região permaneça sob alerta máximo, sem qualquer resolução para os conflitos.