Na Bolsa de Chicago (CBOT), os vencimentos futuros da soja estão operando em campo misto na tarde desta segunda-feira (05), sendo que o primeiro vencimento registrava baixa de 7,75 pontos e os demais contratos operavam com altas de 4,75 pontos a 3,75 ponto por volta das 11H44 (Horário de Brasília).
O contrato agosto/24 registrou baixa de 7,75 pontos e está precificado em US$ 10,21 por bushel. Já o vencimento setembro/24 está cotado em US$ 10,21 por bushel e com alta de 3,75 pontos. O novembro/24 teve alta de 4,75 pontos e está negociado em US$ 10,32 por bushel, enquanto o janeiro/25 teve ganho de 4,75 pontos e está cotado em US$ 10,48 por bushel.
O mercado está na espera do Departamento Agrícola dos Estados Unidos (USDA) divulgar o novo reporte semanal de acompanhamento de safras e os números do plantio de soja. A Labhoro prevê que as condições fiquem em boas/excelentes de 1 pontos percentuais na soja, enquanto as condições do milho e trigo devem permanecer estáveis ou reduzir em 2 pontos percentuais.
O mercado também acompanha as condições climáticas nos Estados Unidos, o modelo GFS, gerado nessa manhã, prevê de maneira resumida até sábado (10), a ausência de chuvas na região central dos EUA. Nos próximos 10 dias, volumes totais de até 75 mm em Minnesota, norte de Wisconsin, centro de Michigan e parte das Dakotas, conforme reportou a Labhoro.
Ainda segundo as informações da Labhoro, as ações da Ásia fecharam em baixa, com a bolsa do Japão desabando, caindo mais de 12 %, com investidores evitando riscos devido aos temores de recessão nos EUA. “Apesar de dados mostrarem que a atividade de serviços na China acelerou em julho,preocupações sobre a capacidade do Fed de evitar uma desaceleração econômica e a necessidade de possíveis cortes de juros fizeram com que investidores buscassem ativos mais seguros”, informou a Labhoro.
A Agrinvest reportou que nesta segunda-feira é um dia de pressão negativa para o mercado, mas ainda mais intenso com as bolsas recuando. “Os destaques vêm da Ásia e dos Estados Unidos, em que os investidores estão com pé atrás e totalmente avessos ao risco após o relatório payroll da última sexta-feira, que trouxe menor número de vagas de emprego criadas desde dezembro de 2020, reforçando o sinal de que a maior economia do mundo está desacelerando”, comentou a Agrinvest em seu relatório.
No mercado financeiro, o dólar disparava frente ao real nas primeiras negociações desta segunda-feira, ultrapassando 5,80 reais, conforme crescem os temores globais com a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos, o que tem provocado uma fuga de ativos de maior risco.
“Às 9h08, o dólar à vista subia 1,87%, a 5,8176 reais na venda. Na sexta-feira, o dólar à vista encerrou o dia cotado a 5,7109 reais na venda, em queda de 0,44%.”informou a Reuters.
Ainda nesta segunda-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve divulgar seu novo reporte semanal de embarques de grãos a partir desta tarde.