A semana começa com realização de lucros e correção para o mercado de grãos na Bolsa de Chicago. Os futuros do trigo perdem mais de 1%, depois da disparada no final da última semana, e vão levando junto os preços da soja e do milho do lado negativo da tabela. Perto de 6h (horário de Brasília) desta segunda-feira (16), as cotações da oleaginosa perdiam pouco mais de 0,5% – ou de 3,25 a 3,50 pontos – entre os contratos mais negociados, com o novembro valendo US$ 10,03 e o março, US$ 10,36 por bushel.
Passada a semana do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados unidos), os traders se voltam com ainda mais avidez às informações de clima no Brasil, ao comportamento das chuvas e ao início efetivo do plantio da nova safra brasileira.
Alguns modelos climáticos vinham sinalizando a chegada de alguns bons volumes a regiões importantes de produção nesta segunda quinzena de setembro, porém, ainda sem o estabelecimento efetivo da volta do regime de chuvas no país. Assim, o ritmo dos trabalhos de campo são monitorados bem de perto.
Nos EUA, atenção à colheita da soja que está prestes a começar e ao desenvolvimento da do milho, que já teve seus dados preliminares apontados pelo USDA na última semana, em seu relatório semanal de acompanhamento de safras. E ainda no quadro norte-americano, atenção à logística em partes comprometida e ao comportamento da demanda.
Os agentes do mercado não deixam ainda de acompanhar o movimento do derivado – na manhã desta segunda, ambos trabalhavam em campo negativo – e do mercado financeiro.
Veja como fechou o mercado fechou na última semana: