O ano de 2024 deve ser o mais quente da história, confirma o relatório mais recente do Copernicus Climate Change Service, ultrapassando pela primeira vez o limite de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais em uma média anual. Para a agricultura, a pressão climática oferece riscos à produtividade e saúde de lavouras de soja e milho, especialmente sensíveis às variações do tempo.
O aumento das temperaturas acarreta maior frequência de eventos climáticos extremos, como secas prolongadas no Centro-Oeste e chuvas intensas no Sul, causando sérios danos à agricultura. A produtividade de diversas culturas é comprometida pela falta ou excesso de água, enquanto os custos de produção, principalmente com irrigação, aumentam significativamente.
Paralelamente, o calor favorece a proliferação de pragas e doenças, intensificando as perdas nas lavouras e colocando em risco a segurança alimentar da população.
Diante desse cenário desafiador, a escolha da semente de soja se torna um fator determinante para o sucesso da produção. Uma semente de alta qualidade, desenvolvida com tecnologias avançadas e adaptada às condições climáticas locais, pode ser a chave para superar os obstáculos e garantir maior produtividade e rentabilidade.
Padrões de qualidade
A Embrapa define a qualidade da semente de soja como a combinação de quatro características essenciais: qualidade fisiológica, relacionada ao vigor e capacidade de germinação da semente; qualidade genética, que garante a pureza da variedade e a ausência de misturas; qualidade sanitária, que assegura a ausência de patógenos como fungos, bactérias e vírus; e qualidade física, que se refere à pureza da semente e à ausência de impurezas.
A combinação dessas características garante o sucesso da cultura, proporcionando plantas vigorosas, uniformes e com maior potencial produtivo.