O mercado da soja voltou do feriado nos EUA iniciando o dia em campo negativo, porém, próximo da estabilidade na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (3). No entanto, a estabilidade passou a variar para cima no contrato de setembro, que vê alta de sete pontos e é negociado a US$9,89. Nos contratos mais longos e que são negociados com mais intensidade os ganhos são mais tímidos, com o novembro valendo US$ 10,01 e o março, US$ 10,33 por bushel.
Os futuros do grão se equilibram entre uma forte baixa do óleo de soja, que perde mais de 3% na CBOT nesta terça, e ganhos superiores a 1% do farelo. Além disso, trabalha com um cenário de fundamentos já conhecido e que, ao menos por enquanto, não serve como combustível para os preços, ou exerce uma pressão muito agressiva.
“O balanço americano de óleo de soja continua capenga. Os dados de produção de importação de biocombustíveis continuam reforçando uma história baixista. Em junho, uso de sebo, graxas e UCO saltou de 485 mil em maio para 625 mil toneladas, um novo recorde”, explica o analitsa de mercado Eduardo Vanin.