Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago dão sequência às baixas na manhã desta terça-feira (15). As posições mais negociadas perdiam entre 6,75 e 7,25 pontos nas posições mais negociadas, por volta de 6h25 (horário de Brasília), com o novembro se distanciando um pouco mais dos US$ 10,00 e sendo cotado a US$ 9,88. Já o maio/25, referência para a safra do Brasil, tinha US$ 10,32 por bushel.
A baixa da soja faz parte de um recuo generalizado das commodities que é, mais uma vez, liderado pelo petróleo. Os futuros da commodity despencam quase 5% na manhã de hoje, devolvendo as altas das últimas semanas e refletindo seu quadro de fundamentos que, como explicam os especialistas, continua sendo baixista.
Ontem, a OPEP (Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo) voltou a trazer cortes nas suas projeções de demanda tanto ainda para 2024 como para 2025. Do mesmo modo, os cortes de produção deverão ser revistos e derrubados em alguns países, o que ampliar a oferta e volta a pressionar as cotações.
Além disso, uma leve amenizada nas tensões no Oriente Médio também contribui para o movimento, embora a região permaneça sob alerta máximo, sem qualquer resolução para os conflitos.
Assim, o WTI voltava aos US$ 70,11 e o brent para US$ 73,71 por barril. Na carona, o óleo de soja – que ontem já perdeu mais de 3% na CBOT – caia 0,6%. O farelo acompanhava e apresentava um recuo de 0,8%.
Ainda no mercado da soja, as chuvas que começam a chegar ao Brasil Central permitindo um melhor avanço do plantio também acabam limitando o espaço de alta para os preços em Chicago. No radar dos traders estão também o avanço da colheita nos EUA e a demanda da China, que continua presente, mesmo com algumas ressalvas.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira: