Os futuros da soja seguem caminhando lateralmente na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (18) e testam os dois lados da tabela. Por volta de 11h40 (horário de Brasília), após pequenos ganhos, os futuros da oleaginosa recuavam entre 1,25 e 3 pontos nos principais vencimentos, com o novembro valendo US% 9,87 e o maio/25, US$ 10,21 por bushel.
O mercado vai se ajustando antes do final de semana, depois de registrar novos dias de bastante volatilidade e de baixas consideráveis para a commodity em Chicago, com inclusive os vencimentos janeiro e março tendo trabalhado abaixo dos US$ 10,00 por bushel.
Dessa forma, os traders vão acompanhando a considerável melhora das condições climáticas no Brasil, que permitem um avanço melhor dos trabalhos de plantio da safra 2024/25, o que exerceu pressão sobre as cotações nos últimos dias. As previsões seguem indicando que as preicipitações continuarão a chegar em regiões importantes de produção e que precisavam destes volumes.
“O modelo GFS, gerado nessa manhã, de modo geral aponta para os próximos 10 dias acumulados leves a moderados no PR, SC, BA, centro-oeste e sudeste brasileiro. Na Argentina ao centro da região produtora. Volumes mais intensos em GO e MG. Acumulados leves no RS, TO, e La Pampa na Argentina”, informa o Grupo Labhoro em seu reporte diário de mercado.
Já o modelo europeu, ainda segundo a Labhoro, “difere do GFS ao apontar nos próximos 10 dias, volumes maiores por todo centro-oeste e norte brasileiro, já na Argentina acumulados moderados tendem até Santiago. Acumulados fortes em Buenos Aires, Entre Rios, Córdoba e Santa Fé. No Brasil, menores volumes em GO”, ainda de acordo com a consultoria.
Do mesmo modo, o mercado se atenta também à rápida evolução da colheita nos EUA.
Paralelamente, estão a movimentação dos fundos investidores, o comportamento da demanda e também dos derivados. Nesta sexta, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou mais uma venda de soja, óleo de soja e milho para o México e destinos não revelados. O movimento até traz algum suporte aos preços, mas não forte o bastante para provocar novas altas.