A semana – que será mais curta para os mercados internacionais também – começa com a soja trabalhando com estabilidade na Bolsa de Chicago. Perto de 7h (horário de Brasília) desta segunda-feira (25), as cotações registravam oscilações contidas, com alta de 1 ponto no maio – para US$ 11,93 – e de baixa de 0,25 ponto no agosto – para US$ 12,02 por bushel.
O mercado vai se dividindo entre a conclusão da safra 2023/24 da América do Sul e o início da safra 2024/25 dos Estados Unidos, à espera, principalmente, dos novos números que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nestes próximos dias sobre a área e plantio.
“Final de semana com tempo seco na Argentina e grande parte do Brasil, acelerando a colheita. Para a Argentina, o tempo seco pelos próximos 7 dias vai favorecer o amadurecimento da soja tardia e a colheita da soja precoce”, afirma o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. Do mesmo modo, “comenta-se que a área de soja prevista pelo Outlook Forum, realizadp em fevereiro, poderá aumentar levemente com uma redução prevista para a área do milho”, complementa.
Sousa explica também que os fundos seguem bastante vendidos e, “neste momento não existe fatores fundamentais que possam incentivar os fundos reduzirem suas posições vendidas, apenas uma semana mais curta e diante de um relatório tão importante, os mesmos possam ajustar suas posições e dar algum suporte ao mercado, que levou um forte tombo na soja na última sexta feira”.
Ainda na CBOT, os futuros do óleo de soja subiam mais de 0,8%, enquanto os do farelo cediam pouco mais se 0,6%. Já o trigo registava um avanço superior a 1%, enquanto o milho caminhava de lado.