Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam com establidade no pregão desta terça-feira (20), sem direção, já tendo testado os dois lados da tabela. Perto de 12h20 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 0,25 e 1 ponto, com o setembro cotado a US$ 9,56 e o novembro a US$ 9,75 por bushel. Ainda na CBOT, os preços do farelo e do óleo de soja atuavam em campo negativo, com o farelo realizando lucros após a disparada na sessão anterior.
Diante de um cenário de informações e fundamentos que já conhece, o mercado da soja registra mais uma manhã de comportamento técnico. De um lado, as as perspectivas de uma grande safra vinda dos EUA permanecem. Ontem, no final da tarde, o USDA trouxe uma manutenção no índice de lavouras de soja classificadas como boas ou excelentes no país em 68%, ainda bem acima do registrado no ano passado.
Na outra ponta, o mercado tem acompanhado a demanda pela soja dos Estados Unidos mostrar um pouco mais de força nas últimas semanas. Mais vendas de soja foram reportadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) para a China e o México, totalizando 371,492 mil toneladas.
O mercado acompanha também, nesta semana, os dados do Pro Farmer Crop Tour, o mais tradicional tour de safra dos Estados Unidos. Os primeiros dados chegam dos estados de Ohio e Dakota do Sul. Em Ohio, a produtividade do milho veio estimada menor do que a do ano passado, mas a contagem de vagens, maior. Já na Dakota do Sul, rendimento maior esperado para o cereal e menos vagens por um espaço de quase um metro quadrado em relação ao mesmo período do ano passado.